Triste estou, em mais um daqueles costumeiros momentos em que não tenho a menor pressa pro dia que vem.
Me parece que poderia dormir eternamente nesse momento.
Hiato? Espero que sim, e não vejo a hora de deslizar em novas vogais e consoantes expressando com todas as letras e cores a beleza da violeta-de-outono que estampa desejos de tantos.
Explosões no céu, sorrisos impressionistas sem contorno.. Ansia do retorno.. Coração angustiado.. quero você aqui do meu lado.
Busco sintonia, harmonia.
Meus acordes suaves, independente das claves,
Perfuma o ar com sentimentos imersos no passado.
Vagão descarrilhado, perdido, com meu coração dentro.
Traz ele de volta pra mim? E venha dentro por favor..
(Sintonia - Daniel Silva)
terça-feira, 28 de outubro de 2008
segunda-feira, 27 de outubro de 2008
Devaneio - "Se algo te afeta, o culpado é você"
De fato não se deve projetar a culpa nas outras pessoas. A vida é fascinante.. ela vai nos ensinando a nos relacionar com nossos sentimentos, nossos desejos. Quando alguns momentos te exigem mais auto-conhecimento do que se possui, acontece isso, essa fase de necessidade de esclarecimentos, uma fase que me remete à idade das trevas!
Mas calma, veja esta frase fantástica do Kundera que até citei outro dia e volto a citar agora:
"Não existe meio de verificar qual é a decisão acertada, pois não existe termo de comparação. Tudo é vivido pela primeira vez e sem preparação. Como se um ator entrasse em cena sem nunca ter ensaiado. Mas o que pode valer a vida, se o primeiro ensaio da vida já é a própria vida? É isso que leva a vida a parecer sempre um esboço. No entanto, mesmo esboço não é a palavra certa, pois um esboço é sempre o projeto de alguma coisa, a preparação de um quadro, ao passo que o esboço que é a nossa vida não é o esboço de nada, é um esboço sem quadro. Poder viver apenas uma vida é como não viver nunca"
(Milan Kundera - A Insustentável Leveza do Ser)
Ou seja, observe o que está te afetando.. e se a culpa por isso é sua, perceba essa culpa, entenda essa culpa, e peça desculpas a si mesma. Se perdõe, se cobre, se entenda. Viva em harmonia consigo, e em pouco tempo estará vivendo o iluminismo interior, uma fase de revelações e muita sabedoria sobre si.
Entendemos muito do mundo que está ao nosso redor, sabemos voar como os pássaros e nadar como os peixes.. mas ainda estamos longe de conhecer quem somos e o que queremos... e mais longe ainda de vivermos em harmonia com os demais.
Essa busca é importante para as pessoas que tem vontade de ser felizes. Existe uma longa distância entre a vontade, a ação e a satisfação. Mas canalisando bem as energias, se conhecendo e potencializandos o trabalho na direção correta, tudo se amplia.. afinal de contas estamos sempre nos expandindo, não é?
O medo de falar.. de afimar... de pontuar se deve a essa fase de transição, crescimento. As lindas borboletas, só exibem suas asas depois de amadurecer em seu casulo . O ponto final neste momento se estende em reticências. É um momento de olhar para dentro de si... fazendo isso, muito em breve você ira revelar lindas asas coloridas e irá mais longe do que imaginou ir !
Encare isso como mais um desafio que você cavou para si, e olhe para seu objetivo como a mãe que olha para o seu filho. Se ame, queira seu bem.. e tudo irá se equilibrar, consigo ver perfeitamente isso no seu futuro. Só não se conforme antes de chegar até a margem do rio.
Mas calma, veja esta frase fantástica do Kundera que até citei outro dia e volto a citar agora:
"Não existe meio de verificar qual é a decisão acertada, pois não existe termo de comparação. Tudo é vivido pela primeira vez e sem preparação. Como se um ator entrasse em cena sem nunca ter ensaiado. Mas o que pode valer a vida, se o primeiro ensaio da vida já é a própria vida? É isso que leva a vida a parecer sempre um esboço. No entanto, mesmo esboço não é a palavra certa, pois um esboço é sempre o projeto de alguma coisa, a preparação de um quadro, ao passo que o esboço que é a nossa vida não é o esboço de nada, é um esboço sem quadro. Poder viver apenas uma vida é como não viver nunca"
(Milan Kundera - A Insustentável Leveza do Ser)
Ou seja, observe o que está te afetando.. e se a culpa por isso é sua, perceba essa culpa, entenda essa culpa, e peça desculpas a si mesma. Se perdõe, se cobre, se entenda. Viva em harmonia consigo, e em pouco tempo estará vivendo o iluminismo interior, uma fase de revelações e muita sabedoria sobre si.
Entendemos muito do mundo que está ao nosso redor, sabemos voar como os pássaros e nadar como os peixes.. mas ainda estamos longe de conhecer quem somos e o que queremos... e mais longe ainda de vivermos em harmonia com os demais.
Essa busca é importante para as pessoas que tem vontade de ser felizes. Existe uma longa distância entre a vontade, a ação e a satisfação. Mas canalisando bem as energias, se conhecendo e potencializandos o trabalho na direção correta, tudo se amplia.. afinal de contas estamos sempre nos expandindo, não é?
O medo de falar.. de afimar... de pontuar se deve a essa fase de transição, crescimento. As lindas borboletas, só exibem suas asas depois de amadurecer em seu casulo . O ponto final neste momento se estende em reticências. É um momento de olhar para dentro de si... fazendo isso, muito em breve você ira revelar lindas asas coloridas e irá mais longe do que imaginou ir !
Encare isso como mais um desafio que você cavou para si, e olhe para seu objetivo como a mãe que olha para o seu filho. Se ame, queira seu bem.. e tudo irá se equilibrar, consigo ver perfeitamente isso no seu futuro. Só não se conforme antes de chegar até a margem do rio.
sábado, 25 de outubro de 2008
Devaneio - "Inteligência, memória e o sentido da vida"
de: Daniel Silva < danielcatarse@gmail.com >
para: < superleitor.abril@atleitor.com.br>
data: 25 de outubro de 2008 21:43
assunto: Inteligência, memória e o sentido da vida
Oi Adriana !
Estou escrevendo para comentar sobre a matéria de inteligência da edição passada! Achei fantástica a matéria, e ri muito da inteligente sacada de incluir a Lisa Simpson para envernizar aquele conteúdo super interessante!
Devidamente esclarecido, vem então meu comentário! :)
Sabe-se que a memória está diretamente relacionada a aspectos que envolvem emoção. Somos propicios a memorizar aquilo que de alguma forma teve alguma representatividade sentimental. O primeiro beijo, a perda da virgindade, um assalto ou o sorriso de algum parente querido dificilmente se perde em nossa memória, em compensação aquela piada que apesar de engraçadíssima não despertou nada além de uma efêmera gargalhada, dificilmente será recordada (exceto para bons piadistas, penso que por mecher muito com eles, de fato!)
Agora vem a bomba:
Estaria na memória a resposta do sentido da vida?
Pensem comigo: Se a memória está relacionada com os sentimentos, e os sentimentos são elementos necessários para a manutenção da vida como indicativos dos caminhos benéficos ou nocivos à vida, acredito que a resposta do questionamento acima é SIM!
Me parece que memorizamos aquilo que nos é importante, e pro nosso organismo importante é aquilo que contribui com a nossa vontade de viver! Afinal de contas, pra qualquer espécie, é isso que importa.
A memória, o amor à vida e a expressão da vontade de viver explicam a memória!
É por isso que existem gênios autistas. Por alguma razão, o organismo deles acredita que esta ótica de mundo e percepção, é o caminho ideal para manter a vontade de viver.
Tentem lembrar aquilo que inspira vontade de viver. Cada pessoa irá lembrar de algo diferente.. mas é porque cada vida tem seu caminho mesmo, cabe a cada qual descobrir o seu!
Parabéns pela matéria, fantástica!
Abraços,
Daniel Catarse
para: < superleitor.abril@atleitor.com.br>
data: 25 de outubro de 2008 21:43
assunto: Inteligência, memória e o sentido da vida
Oi Adriana !
Estou escrevendo para comentar sobre a matéria de inteligência da edição passada! Achei fantástica a matéria, e ri muito da inteligente sacada de incluir a Lisa Simpson para envernizar aquele conteúdo super interessante!
Devidamente esclarecido, vem então meu comentário! :)
Sabe-se que a memória está diretamente relacionada a aspectos que envolvem emoção. Somos propicios a memorizar aquilo que de alguma forma teve alguma representatividade sentimental. O primeiro beijo, a perda da virgindade, um assalto ou o sorriso de algum parente querido dificilmente se perde em nossa memória, em compensação aquela piada que apesar de engraçadíssima não despertou nada além de uma efêmera gargalhada, dificilmente será recordada (exceto para bons piadistas, penso que por mecher muito com eles, de fato!)
Agora vem a bomba:
Estaria na memória a resposta do sentido da vida?
Pensem comigo: Se a memória está relacionada com os sentimentos, e os sentimentos são elementos necessários para a manutenção da vida como indicativos dos caminhos benéficos ou nocivos à vida, acredito que a resposta do questionamento acima é SIM!
Me parece que memorizamos aquilo que nos é importante, e pro nosso organismo importante é aquilo que contribui com a nossa vontade de viver! Afinal de contas, pra qualquer espécie, é isso que importa.
A memória, o amor à vida e a expressão da vontade de viver explicam a memória!
É por isso que existem gênios autistas. Por alguma razão, o organismo deles acredita que esta ótica de mundo e percepção, é o caminho ideal para manter a vontade de viver.
Tentem lembrar aquilo que inspira vontade de viver. Cada pessoa irá lembrar de algo diferente.. mas é porque cada vida tem seu caminho mesmo, cabe a cada qual descobrir o seu!
Parabéns pela matéria, fantástica!
Abraços,
Daniel Catarse
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